na minha vida há decisões que devo tomar,
na minha família, atitudes que pedem reflexão,
no meu trabalho, pessoas que pedem paciência,
pelas ruas pessoas que pedem compaixão.
E se me perco em meio ás lamentações,
se me entrego as reclamações da alma queixosa,
paro e reflito, ainda há tanto o que fazer.
No amor, por vezes sinto a ausência,
por tantas vezes a solidão bate a porta,
decepções e amarguras me fazem parar,
um desejo de largar tudo e me fechar.
Se não entendo quem eu amo,
se espero mais do que podem me dar,
é minha alma carente que grita,
é um desejo infantil de amor eterno.
Paro e reflito, ainda há tanto que amar.
No dia a dia, sinto o cansaço chegar,
o nervosismo me ataca, quero brigar.
As pessoas parecem não me ouvir,
falo e repito a mesma coisa, e por vezes,
entre o desespero de querer acertar,
e a intenção de ser o melhor, eu me perco.
Sou alguém que não conheço,
faço coisas que até me espantam, sinto medo.
E se tento me esconder do mundo,
paro e reflito, ainda há tanto que aprender.
Refletir, aprender, fazer e amar,
eu me concentro nas possibilidades,
eu me agarro na esperança,
sou adulto, mas gostaria mesmo é de ser criança,
o mundo me aflige, sinto que não vou conseguir,
mas há algo em mim que grita e diz,
que ainda há tanto que ser feliz.
Colaboradora Tanara Forell
Nota:
Não fui eu que escrevi... mas sinto cada palavra...
Não fui eu que escrevi... mas sinto cada palavra...
Um comentário:
Adorei,sabe aquelas palavras lidas na hora certa? Que tocam fundo,que falam dentro de ti.. Foi o que senti agora!
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